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Mostrando postagens de dezembro 8, 2013

Nunca mais amor

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Porque depois o que restam são dores, são desilusões, medos , frustrações e insegurança. Nunca mais amor.  Estremeceu ao pensar que talvez necessitasse queimar recordações para libertar-se da prisão de um amor. Jurava para o mundo e para si que estava bem, fazia-se indiferente diante do vazio, da partida, da despedida, diante da falta do cheiro quente dela pela casa. Sentiu pela primeira vez a dor do adeus dito dias antes, lembrou-se que sentia, que não era máquina: era gente. Tinha carne, ossos, arrepios, lágrimas, sorrisos e todo o amor do mundo ao lembrar daquele adeus. Era tão gente que se perguntava o porquê, sem resposta, do adeus. Ela encheu uma taça com vinho e ressentimentos e refletiu sobre onde havia errado. Doía-lhe o coração a ponto de mal respirar pensar que havia jogado outro amor fora, mas era isso, amava, desamava, sofria, amava e esquecia; começava de novo quando o coração lhe apertava a solidão massacrante.  Foi então que ela descobriu que foi amor enquanto