Sentidos
Tem coisa que não se explica mesmo, o tanto nessa vida que eu já bati cabeça para encontrar sentido em algumas coisas, não está escrito. Tem coisa que só é e pronto. Dada as circunstâncias cá estou eu de novo passando pelo mesmo caminho que exitei pelo medo de me perder ao caminhar por ele. Me deparei com esse caminho um tempo atrás, corri de volta ao conhecido, parecia uma criança com medo do monstrinho de dentro do guarda roupas que inventaram pra gente que ele existia. Há o medo! Como ele é sorrateiro, ele é tão silencioso e sutil as vezes que nem nos damos conta que é ele quem nos faz entrar em estado de fuga. Entrei em estado de órbita, sai de mim e nada melhor para o medo do que uma pessoa desconectada de si mesma. E lá mesmo que ele se alimenta. Agora é duro voltar para o estado de presença, palavra essa que escolhi para definir e me acompanhar ao longo deste ano. Parar, recalcurar a rota, criar coragens para dar os passos naquele caminho novo, aquele lá que quando no...