O gosto que tem do que é mútuo

 Uma saudade efêmera hoje corroeu o meu peito e embargou minha voz. 
E eu não pude contar dela para ninguém. Eu não quis compartilhar dos meus momentos bonitos, aqueles poucos momentos bonitos em que eu me senti vista e real. Não que eu não me sinta real, é que eu já soube o que é sentir um frenesi no meu corpo ao saber que ali eu estava sendo vista de todos os angulos, da alma pra fora.
Impossivel esquecer o valor que alguem nos deu. Carrego como mantra tudo de bonito que ja foi me dito. Até porque, poucas coisas bonitas já foram me ditas antes de você.
Eu vivi poesia, vivi um conto de fadas real, vivi uma uma saudade bonita. Uma mutualidade gravitacional de afetos genuinos e doces.
E é só estando muita viva que tudo isso se vive.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Você me acendeu por dentro

Costurei a parte que faltava

Permanecemos correndo riscos